Resumo
Nos cem primeiros dias da pandemia, um indivíduo quilombola tinha três vezes mais chances de morrer ao contrair a Covid-19 do que um não-quilombola, de acordo com dados do Ministério da Saúde e da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq). O cenário seria reflexo de uma necropolítica, termo cunhado pelo filósofo camaronês Achille Mbembe para se referir à política estatal de “deixar morrer” (física e simbolicamente) os grupos historicamente “indesejados”, como a população negra.
Confira a entrevista sobre o tema com o mestrando em Sociologia da UnB Eduardo Rodrigues.