Resumo
Conhecida como Nanda Fer Pimenta, nossa entrevistada nasceu na Bahia e cresceu em São Sebastião, no Distrito Federal. Escritora e multiartista, Nanda Fer transforma as experiências cotidianas, muitas vezes carregadas de dor, em poesia. Nesta entrevista, ela aborda a construção de seus dois livros de poesia publicados pela Editora Padê, Sangue (2018) e Dengo (2021), os temas que motivam a sua escrita e o trabalho produzido de forma coletiva em São Sebastião.
01:20 - A construção do livro Sangue: "As poesias falam muito de sangrar as palavras, sangrar sentimentos, a construção do sentir para tentar curar".
03:00 - "A poesia vem muito das vivências e, enquanto mulher preta, tem muita relação do que eu vivo no cotidiano, do que eu sinto, às vezes do que eu quero sentir".
04:15 - "Todo esse processo do livro Sangue vem de muitas histórias, de muitas nandas, a Nanda criança, adolescente e a Nanda que sou agora".
04:27 - Leitura de poesia.
06:20 - As cores dos livros.
07:20 - "A proposta do QR Code, da interação dentro livro, é justamente pra isso: eu quero que você faça parte do processo".
07:56 - O livro artesanal "é uma forma de entender o processo de construção".
08:31 - "O Sangue foi um presente. Foi maravilhoso trabalhar com a Tati (Tatiana Nascimento), conhecer a Padê, fazer parte desse processo da Padê (...) O Sangue mostrou que eu posso ser uma pessoa que publica livros (...) Já o Dengo, eu pensei: eu já aprendi tanta coisa, por que não vou escrever um livro?"
10:30 - Trabalho coletivo em São Sebastião.
11:56 - Construção de uma identidade on-line no Instagram.
13:12 - A ancestralidade na poesia de Nanda Fer Pimenta. "Minha construção como ser vem muito da minha ancestralidade".
14:15 - O contato com a poesia ainda na escola. "Me reconheci como artista quando entrei para o movimento Supernova, depois que eu saí da escola".
15:40 - Surgimento do nome artístico Nanda Fer Pimenta. "Nanda Fer Pimenta é intensidade, é estar dentro, é calor, é entrega, é participação".
16:45 - "As vezes que eu fui entrevistada para falar algo era para falar de sofrimento, sobre racismo, sobre coisas que eu não falo no meu trabalho. Então é até estranho pra mim saber que as pessoas me chamaram para falar do meu trabalho".
18:13 - De onde veio o título "Dengo".
20:30 - Leitura de uma poesia.
