Título
Tirando de letra: Fabrício Carpinejar
Autor / organizador
Fabrício Carpinejar
Resumo
Autor de mais de 40 livros e e colecionador de prêmios literários, o poeta Fabrício Carpinejar se tornou também influente no TikTok e no Instagram. Com poemas escritos em guardanapos digitais e palpites sobre a vida em vídeos, Carpinejar conquistou mais de um milhão e meio de seguidores nas redes sociais. Ao Tirando de Letra, o escritor conversou sobre os famosos guardanapos digitais, sua relação com as redes sociais, saudade, luto e sua obra mais recente, Depois é nunca.
01:06 - "Eu gosto do silêncio como moldura. Eu gosto de falar para gerar silêncio. Eu não falo para ocupar o silêncio".
01:42- "Escrever é uma sobrevivência da doçura em mim".
02:13 - "Eu fiz um livro chamado Carpinejar, sem título, sem orelhas, sem fazer propaganda dele. Eu queria um livro anticomercial, com poemas curtos, tristes, de poucos amigos".
03:00 - "Eu não mudo de concepção. Eu fico pensando que, se Manuel Bandeira estivesse vivo hoje, com certeza estaria no Instagram. O Mário Quintana estaria destroçando no Twitter. Caio Fernando Abreu estaria atazanando no Facebook. E não duvido que a Clarice Lispector estaria usando TikTok".
03:52 - "Você só se cicatriza as suas feridas abraçando alguém. Você só sai da sua dor quando encontra uma dor fora parecida com você.
04:39 - Leitura de um trecho do livro "Depois é nunca".
06:55 - "A saudade é imaginar o que seria aquela ausência na nossa vida. Nós temos a saudade para valorizar o presente, o agora. (...) Se você tem saudade, você terá empatia com quem está sofrendo, com os enlutados".
09:30 - "Eu não deixei de ser hermético. As pessoas que passaram a ser herméticas comigo. (...) Maturidade é se depurar, é ser capaz de pensar de modo simples".
11:10 - "Nós temos uma noção de que somos unos, compactos, uma única versão. Isso é um mentira. Todo dia vamos nos transformando com grande rapidez. Nós somos uma linguagem híbrida".
12:00 - "Você só vai escrever com as críticas se ler a bula de remédio. Eu não faço isso. Antes de tomar o remédio, eu não vou ler as contraindicações".
13;12 - "O arrepio é quando a gente deixa a vida nos tocar. Você só sente o arrepio quando está distraído".
13:50 - O guardanapo simboliza o que eu já fui na vida. O guardanapo é descartável. Eu já me senti jogado fora pelo bullying, pelo deboche, pelo descrédito. (...) Eu quis salvar o guardanapo.
13:25 - "Eu sempre fui criticado pela minha letra feia e agora minha letra virou um cisne, porque é uma caligrafia estranha que se torna bonita por ser estranha".
18:10 - "Quem perde um filho entende que o luto é para sempre".
20:03 - "Não era pra eu ter sido escritor. Eu tive dificuldade de aprendizagem. Eu fui diagnosticado com retardo mental. Então eu sou sobrenatural. a gente não precisa acreditar para entender".
21:00 - Leitura de um trecho do livro "Depois é nunca".
Palavras-chave
Carpinejar, 1972- | poesia brasileira | literatura brasileira
Tipo de conteúdo
Programa de TV
Data
2022-06-10
Território
Abrangência
Nacional