A (falta de) assistência linguística aos povos indígenas nos sistemas de justiça
Autor / organizador
Monique Silva de Ávila
Orientador (a)
Susana Martínez Martínez
Título da ação de extensão, pesquisa ou ensino associado
Mediação linguística para migrantes em contexto de assistência social (CREAS Diversidade – SEDES) | Consequências da pandemia de Covid-19 para estrangeiros (imigrantes e refugiados), indígenas e pessoas com deficiência: como tornar o sistema de proteção social responsivo a choques
Resumo
Os povos originários lutam por seus direitos desde a colonização, e mesmo agora no século XXI, essa batalha perdura. Como por exemplo o desprovimento de assistência linguística para esses povos que conservam suas tradições e línguas maternas, mas não se mantem mais dentro delas. Pois são povos que preservam as suas línguas e suas cultura, mas também precisam de suporte para se inserirem nas cidades grandes com línguas oficiais. A falta de serviços públicos nas suas línguas maternas gera injustiças, e isso é visto principalmente em áreas jurídicas, onde há leis e textos rebuscados, que muitas vezes não são traduzidos corretamente, ou sequer traduzidos. O presente trabalho faz uma análise comparada das deficiências de assistência linguística dentro dos tribunais em três países sul-americanos, Brasil, México e Bolívia, e aborda as particularidades de cada um deles, através de uma contextualização de suas leis e ações. Além de dar enfoque a situação das mulheres indígenas e seu acesso à justiça. A fim de reunir a maior quantidade de informações acerca do tema para fornecer um panorama geral, mostrando os avanços e desatualizações desses países a partir de uma revisão bibliográfica
Palavras-chave
povos indígenas | acesso à justiça | direitos linguísticos